4.27.2008

...começo a minha narrativa ...imaginando como seria ter um dia tranquilo, um dia apenas, em que meus sonhos não se confundissem com minhas obrigações.
Perdi aquela última palavrinha, antes do último refrão...eu jurava que terminaria em Lá.

Na minha cabeça, fico assustada ao me ver errando a melhor forma de aplicar o marketing pessoal, mas vejamos os dotes de uma poetisa, como algo contraditório, porque na verdade o que se espera de mim não é exatamente esta qualidade, ou é !? ...

4.10.2008

Nós e nós mesmos!

Não era assim tão mais do que um garoto prodígio, meias azuis, calções brancos, meio esguio...olhos vívidos e vorazes, assim que se enxergava ao se ver no espelho.
Eu percebi que à água perdeu o tom daquele último mês de julho...
Você não se importa mais em ler nossos livros, alguém fechou aqueles olhos, que algumas vezes eram verdes, outras pareciam ser azuis...

E a minha súbita vontade de escrever não está mais animada pela sua vontade de devorar meus devaneios, hoje foi alimentada pela sua ausência.


Descobri que posso amar o sol, mais não suportaria ficar mais nem meio metro próximo à ele...descobri que eu posso amar a lua, mas se eu vivesse nela, pra mim não teria mais graça...Percebo assim que a distância em algumas ocasiões serve para aumentar a admiração e diminuir o egoísmo.

Por isso não faço questão de andar na estrada certa ou na direção certa, não que eu não queira chegar a lugar nenhum, mas talvez porque eu não queira que cheguem até mim.