6.24.2007

Vendo idéias pra não vender minha alma.

As vezes pareço sensata, e muitas vezes...ah!! são muitas as vezes, pareço uma criança de cinco anos.
Cores, cores... do universo eu quero mais cores, quero mais luz, quero mais alma.
Quero brincar de ser feliz, mesmo se eu tiver com meus joelhos esfolados, mesmo que meu rosto esteja úmido das lagrimás que eu derrubei por me comportar mal.
Eu quero brincar de ser feliz, quero fazer da minha vida um espetáculo, quero usar roupas engraçadas, quero ter vários fundos musicais, quero risos, quero aplausos, quero emoção, mais ousadia...quero rolar no chão, dar cambalhotas, e me achar o máximo por isso, mesmo que da platéia só me venham tomates. Quero praticar a liberdade, sujar minhas roupas com lama, quero ficar com febre pela noite, mas amanhecer com os pés descalços, quero sentir a vida, e encher meus pulmões de sonhos.

Eu quero olhar no espelho e dizer:

"Pensam que não sou capaz, de me cuidar e muito mais, eu sei nem mesmo me conheço...mas tantas vezes eu esqueço".

Quero aprender a pular em cama elástica só pra entender a realidade da vida, que as vez no joga pra baixo, outras nos impulsiona pra cima. Não quero ter vergonha de chupar pirulitos, ou de colecionar coisas sem valor, quero tentar descobrir de que me serve a minha sensatez momentanêa, se os meus melhores momentos são quando não estou com ela.

6.14.2007

Histórias bobas

Foi assim que eu peguei as frases soltas no ar...perambulando muitas vezes sozinha outras vezes com alguém do meu lado, pessoas nas quais pude escorar meus braços cansados. É engraçado olhar para nosso erros e ver como seriamos capazes de cometê-los todos de novo sem pestanejar rs...não é verdade?
E eu busquei as notas perdidas naquela canção antiga, para formar letras de um novo amanhecer.
Te busquei além do Sol...misturei minha vida com a sua, em um Mi mudo e sem expressão, naquele Ré que deixei escapar, vi voar de mim a chance de ser feliz, e me restou o Dó...
Faz muito tempo, te busquei além do Sol...

Ontem eu morri mesmo, e não foi só poeticamente. Uma parte de mim morreu com a ultima decepção que tive, mas privei meus devaneios de chorar minhas lágrimas, hoje vim para escrever minhas vitórias e histórias bobas.

Se o que cega seu caminho não é nada mais que a ambição, deixe a burrice dos que só pedem e corra atrás do coração.

6.06.2007

Se eu morrer amanhã

Se eu morrer amanhã,
Digo à todos que não fui pura,
Digo à todos que não consegui ser santa,
Digo que também não consegui ser perfeita.
Eu confesso que sempre me afoguei em algumas mentiras...
e que algumas vezes já errei por omissão,
porém a maioria das vezes que errei foi por tentar, e fiz tudo totalmente errado.
Se eu morrer amanhã confesso que acreditei no amor até o fim da minha vida,
mesmo quando eu enchia a boca e dizia o contrário.
Um dia eu achei que o amor era a maior mentira do século.
Hoje eu noto que a maiores mentiras são aquelas que inventei para mim mesma e que me impediram tantas vezes de ser feliz. Se eu morrer amanhã, meu epitáfio será:
"Aqui jaz alguém que viveu para acreditar no amor".




6.02.2007

Analise atentamente

E quando a neve derreteu da parede da minha casa, notei que a tinta tinha borrado. É irônico perceber qual é o papel dos esquilos em tudo isso, porque eu não consegui notar o porque do doce de avelã. Sim era azul a cortina de cetim que cobria a máscara dos meus desamores, por isso juntei o pouco de força que me restava e comprei uma verdinha, é sim verdinha. O Verde é a cor do amor, e tem muita gente que ainda acha que ele significa apenas dinheiro. Podia ter comprado uma cortina vermelha mas, o vermelho é paixão, e sinceramente não costumam durar tanto, por isso fiquei entre o verde e o rosa, é sim rosa é bem a cara do amor não é? descartei porque precisava de um amor maior, o que só o incondicional verde é capaz de me trazer .
Nada é capaz de mudar meu mundo, nem a ultima taça de vinho que virei em cima da toalha da mesa, nem as rosas que esqueci de regar, porque mudar é algo mais simbólico, algo como mudar o "eu".
Meu telefone toca e ouço uma voz que já até me acostumei, ou que me acostumou mau... não é como falar de esquilos, cobertores ou neve..é como se falasse-mos de nós.

E isto é mágico.