5.22.2011

Recriando

Se eu soubesse que prometer era um fato e não um erro, minhas flores prediletas aprenderiam a falar. E nada na terra se esconderia de uma tarde sol.
Se eu aprendesse a olhar para os lados sem ver tudo tão complicado, faria perguntas menos objetivas, porém insinuações mais persuasivas. Me esconderia do sol?

A festa pode ser no andar de baixo, mas a alegria ainda mora no andar de cima, e a sorte se cala e corre por todas as lacunas de nossas manias, dizendo o que eu não aprendi a dizer, cantando o que ainda não ouso escutar.

Se você for rir por um motivo qualquer lembre-se que tudo não é assim tão complicado. Talvez se pergunte por que você se esconderia do sol, e isso também seria só um detalhe.
Ficaria preso por um laço, um querer tão incomum, aparentemente não tão importante.


Elas diriam...

5.08.2011

Perdendo o controle

Dê certo nós perdemos o controle do tempo e por um instante também perdemos a direção. Alguém me disse que eu precisava perder o medo e talvez eu tenha perdido muito mais que isso.

É que eu não sei mentir, meus olhos falam por mim, não sei ser um pouco, ser eu é ser muito o tempo todo. Por isso é melhor não fazer perguntas, para saber quem é Sofia, só vivendo como Sofia, só dividindo momentos dentro deste imenso espaço de tempo e deixar-se ser criança. O olhar vai ser o mesmo, a voz vai ser a mesma, o riso será sempre a forma de justificar sua intimidade com a linha do Equador, mesmo porque para ela não é possível viver no controle de si mesma senão souber deixar-se levar. Por um lado Sofia, pelo outro também.

Há algo completo nisso tudo que me faz perder o fôlego, um quebra-cabeça de 1200 peças, e nisso eu me encaixo perfeitamente.