5.20.2008

Se fosse para ser óbvio...

não seriam devaneios!!!
100....quase dois anos de tanto abstratismo, e tantas brumas a cobrir estes textos, que quando me dedico a relê-los me certifico que aqueles que leram a primeira destas frases, provavelmente nunca entenderam a última.

Esta foi a última carta...
pois meus dedos estavam doloridos de tanto escrever ...no dia em que eu quase morri, eu escrevi , seria minha mensagem para o mundo, com tantos mistérios e tantos devaneios como os que estão aqui...


...Nao vou dar explicações, eu sei que eu sempre agi na hora errada,
eu sei fiquei de estar com você, mas tive que desistir,
minhas palavras cruzaram meu céu, rasgaram meu véu,.
Mas ninguém se importa com o que direi,
ninguém se importa se eu vou voltar...do mar!

Eu sei que em tentar também errei mas, o mar parecia tão tranquilo,
eu sei que em tentar também errei mas, o mar parecia ser o infinito.
...Seus quadros ,
suas fotos,
minha vida,
sua vida .

*
* *
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Eu tenho certeza que à esta altura, meus leitores devem ter desenvolvido um certo grau de loucura ...mas dou minha palavra, que meus textos foram traçados por uma sinceridade absoluta .

5.09.2008

Pra que falar de flores no inverno?

Parecia que era silêncio, pois o vento calou, e a porta não rangia mais. Era o frio mais quente que já senti, aquele que começa pela espinha e acaba queimando a pele. Pra que falar de flores no inverno?
Voltei a mesma direção, e só consigo andar na companhia dos lobos, eles me parecem mais fiéis, mais autênticos. Aos poucos fui me deixando ver, que aquelas paredes feitas de aço, ressoam o grito metálico, e nada dizem sobre as sementes. Alguns vivem dos sentimentos, e não dá pra ser sentimental o tempo todo.

Então o que fazem os sentimentais nas horas vagas?
Eles atiram dardos na parede, atiram as pedras da calçada, sim, eles gritam aquele grito estridente e fogem da vontade que possuem de sentir medo.