3.30.2007

E quando a tristeza já não move mais os meus poemas?
E quando descubro que não quero falar dos meus amores?

O que fazer quando de repente minha história muda de rumo...

rs...prometer novos devaneios, em uma outra temporada?! Caliente...rs
Talvez, mas por agora não quero pensar...

3.22.2007

Biografia da imaginação

"Copos deixados, jogados, sonhos deixados de lado....
vendidos, perdidos,trocados".


Peguei este trechinho de uma musica, para tentar especificar exatamente ou nem tanto assim, a quantas anda meus devaneios. Não se consegue distinguir o que é real, o que é só devaneios, então eu vou dar o nome a está fase atual, chamará biografia da imaginação. E é a ela que eu posto o poema a baixo.


Em um lugar escuro
Um passo atrás de mim
Existe um rio correndo
Na direção do céu.
Levando as lindas flores
Ao invés do pólen o fel.
Ai vem você e me diz:
Não acredite na própria sorte,
não ter você é pior que a morte,
Não faço parte do mundo real.
A Palavra certa, eu diria se soubesse ,
que um dia tornaria o impossível em real,
E eu tão impulsiva, me perdi quando o assunto era você,
na minha falta de imaginação,
O espelho da minha visão..
O centeio da minha razão
A esperança que desperdicei em vão...seu silêncio, nenhuma previsão,
As palavras que joguei no chão.
***
Lembrem-se, talvez eu possa estar simplismente escrevendo devaneios de uma bruxa.

3.17.2007

A maior mentira do século

Estou fazendo uma crônica as respeito das mentiras que as pessoas contam, tentando analisar porque é necessário fazer uso delas. Este está sendo um post aquém dos outros...não vou falar de amor, mas sim das mentiras que giram em torno dele...as mentiras do coração.


Estava tentando juntar coisas do tipo, o que uma pessoa fingi ser para conquistar outra. Ou mesmo o que ela diz sentir, sem sentir.

Meu gênio é rebelde...minha vida parece um furacão, não sou nem de longe a pessoa mais perfeita do mundo, minha vida toda é pautada pela musica, e esse pode ser meu maior egoísmo. Respiro musica, durmo com a musica, acordo com a musica, quando me apaixono elas costumam nascer, quando sofro também. Quando quero contar coisas sobre a vida uso ela pra me expressar, quando me vejo sem escolhas a uso pra despertar... sim, à tempos ando me dando conta, que meus 7 namorados...não passam de circulos alimentados pelo meu próprio egoísmo.
Porém, eu amo e quando amo movo os céus, movo a terra, faço castelos no ar, esqueço de mim...
Mas quando penso nas mentiras do coração, mentiras da vida as vezes eu choro, as vezes eu corro...pra onde!? para a musica.
É ela que eu tenho, em tempo integral, enquanto chove, enquanto faz frio, meu violão me persegue, me acalma...Tem noites que não consigo dormir antes de ouvir um simples acorde soar...parece loucura mas a musica me leva ao êxtase, me completa.

É isso devaneios servem também pra desabafos!
Eu não sou perfeita!
Só me completo quando estou cantando...é apenas assim que me sinto viva.
A loucura vive na minha cabeça, assim como a musica no meu coração. Eu desvendo minha alma toda pra você, o único preço que pagará por isso é ser minha inspiração...para que eu possa alimentar o meu vício.


Nunca roube de mim a liberdade... para que não roube de você a sensação de ser o único e mais belo amor da minha vida.

Essa pode ser a maior mentira do século.




3.14.2007

Incertezas

Quando se ama....devemos ser capazes de tudo.
Perder as estribeiras,
Voar como os passáros,
ser diferente.

Deve-se entender que o amor dói,
que ele só existi pra quem é forte,
que a saudade também distroí,
e mata mais do que a própria morte.

Temos que ter só incertezas,
porque a certeza desmistifica,
acostumar com as loucuras,
porque a sanidade é pra quem não ama,
a razão pra quem não quer,
o medo pra quem não merece.

...às vezes em tentar erramos, em não tentar erramos mais.

Pois é, eu tentei...mas neste caso não se faz nada sozinha, a não ser que se ame apenas o próprio umbigo.

3.06.2007

Grey´s Anatomy (Parte 2)

E eu como um poço já vazio dentro de um vilarejo,
sinto minha água se acabar, diante a minhas paredes geladas,
elas são tão escassas que disputam espaço junto ao lodo que nasceu de mim...

As pessoas ainda procuram por um resquício umedecido que seja do meu ser...porém
sou incapaz de fornece-lhes ...

Fruto da minha passagem ensandecida pela terra,
da minha estadia já proibida, fico a espera...
da chuva que pode vir ou não.
Águas novas que salvaram a minha vida, e consequentemente um vilarejo inteiro.

Movida por um instante...
de uma vontade de renascer,
tirei de mim o ultimo resquício de um anoitecer sombrio,
e almejei uma manhã de chuva intensa.

3.05.2007

Viva-me

Olha não sou de fazer muitas analogias, mas acho que elas temperam bem um determinado assunto porque de repente leva as pessoas a raciocinarem sobre o que existe por trás dela, e o que elas querem transmitir. Mantenho este diário virtual porque aqui converso comigo mesma, tenho uma visão geral do meu EU, porém eu amo poesia, meus devaneios são preenchidos por uma postura emocional. Se Platão estivesse vivo ainda em nossos tempos diria, que esse é meu mundo das idéias perfeitas, é o mundo que eu idealizo, um mundo onde sou capaz de até transformar a tristeza em algo belo, além de ser uma lição de vida. Tenho a audácia de comparar as minhas viagens contextuais, as musicas que faço, e nisso entra a analogia como citei no inicio dessas linhas virtuais: Depois de um tempo a musica acaba ganhando vida própria independente dos sentimentos e a ocasião que a trouxeram a vida, ela se mantêm viva porque passa a ser alimentada pelos sentimentos de outros individuos, isto inclui a alegria, a dor, o prazer, a revolta, enfim... Quero dizer que meus devaneios começam comigo, mas não sou eu quem escolhe se eles irão se manter vivos ou não. Finalizando...quando eu penso que pra mim a primavera já se foi e as folhas estão secas, algo sempre acontece para me lembrar que a natureza se renova, e que o outono também tem sua beleza.

Só mais uma coisinha, ouvi de alguém uma frase super interessante que me fez repensar a vida...
_”Não me entenda, VIVA-ME

Linda frase, não?