2.06.2008

Cenário

A noite os lençóis deixaram meu corpo, empurrados por pés cansados de buscar a perfeição.
A quem darei a honra de dormir comigo, será aos mitos ou será aos anjos?
Enquanto os meus cabelos repousarem sobre doces sonhos, serei leve, serei breve...porém tão intensa serei ao me deitar com os deuses.
Haverá rosas pelo chão, velas em todos os candelábros, incenso com aroma de almíscar, vinhos, essências... Ao som dos ventos, eu esquecerei como é estar cansada de buscar.

4 comments:

gray fox said...

Recostado sobre a noite da lua cheia e deitado sobre mantos de estrelas moram os sonhos mais intensos de outrora jamais vistos,algo que reside entre o finito e o infinito...ninguém sabe mas a busca chega ao fim através dos sonhos,ou será enquanto estamos acordados,quem sabe,eu não possua a resposta nem ao menos a questão,mas possuo o desejo inquieto e secreto da busca pela verdade sobre o que se situa entre o finito e o infinito,sobre o porque e o onde,algum lugar onde possamos começar nossa escalada para luz da felicidade...mas passamos dias a espera de alguém ou algo que nos mostre o caminho pela devastas tempestades de poeira que cegam minha vista...mas enfim me pergunto será o certo o que estou fazendo sendo egoísta por um breve momento por tentar fazer isso...ou será que...enfim quem sabe né...simplesmente descansemo-nos perante a brisa suave que se escorre através das noites eternas!

Anonymous said...

Que feitiço me colocastes que não consigo deixar de lê-la! Sim... lê-la, pois te vejo quando meus olhos percorrem suas palavras, vejo seu olhos mirando os meus e sua boca dizendo cada linha do seu poema em meu ouvido... será que um dia vc me libertará ou encontrarei um antidoto? Não sei, só sei que não quero que nunca deixes de escrever.

Rodrigo Ferrari said...

Acordei antes do despertador. Na penumbra do quarto, o relógio indicava 06:12 com seus números verdes-nervosos.

Sem som algum, sem a dor de cabeça com a qual me deitei, sem a vontade de me levantar, fiquei lá, deitado debaixo do lençol amarrotado, esperando que o tempo me tragasse com suas mordidas miúdas, os segundos subindo pelo pé da cama após galgarem o edredon amarfanhado que eu empurrei na madrugada quente.

Esses uns sessenta avos de minutos que sussuravam baixinho: "Vai, vai, vai, sofrer".

Unknown said...

é por esses e outros que adoro esse blog!