Devaneios de Bruxa

Ontem à noite, me peguei assim sem graça... vazia
Estou me assustando com essa minha racionalidade exacerbada, não reconheço o meu olhar. Me afogando em um monte de "não pode" ou "não devo". Isso me dá medo, porque estou me impondo um monte de covenções e limites que tiram minha força e me impedem de lutar. Cadê aquela pessoa apaixonada que vivia dentro de mim? Cadê aquela que chorava, que sentia...por qual razão estou fazendo isso comigo?...estou fugindo de mim mesma.
Sinto falta daquela menina que quase sempre metia os pés pelas mãos. Minha maneira comedida de agir nesse momento me assusta. Cadê aquela que um dia quase mudou seu mundo por um amor?
Tanta maturidade sim, me assusta. Essa segurança me causa naúseas, me sinto como se estivesse morrendo sufocada, me negando o direito de respirar amor. Ah essa preocupação me entedia...
" Meus sonhos começam, acabam-se os seus."

Uma mistura de mim:

Só queria saber por onde começar a escrever a vida toda em um instante,
e nesse estilo dizer, tudo que guardei pra você desde a primeira vez.
Eu tenho uma porção de mentiras pra contar,
eu tenho uma porção de fantasias pra fantasiar,
eu tenho uma poção de beleza pra e enfeitiçar,
eu tenho uma porção de sutilezas...
Eu tenho meus mistérios e meus desejos,
eu tenho o começo em tudo que escrevi.
Eu tenho uma caixa de segredos,
segredos inocentes...segredos que não metem medo.

Quanto se pode ver dentro de um quarto escuro?
O que se pode ter quando um amor é puro?
A resposta é bem simples, surpresas!

P.s: Simbolica é lógica do meu coração,
platônica é o fugir da minha razão!

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